sexta-feira, 6 de maio de 2011

Ristorante Officina 12, Alzaia Naviglio Grande, 12, Milano, chef Andrea Boccoli

Ristorante Officina 12, Alzaia Naviglio Grande, 12, Milano, chef Andrea Boccoli

por João Rosé a Terça-feira, 20 de Abril de 2010 às 20:42
(esta vai em PT, escusainde :)


Por indicação do grand chef Augusto Gemelli fui jantar ao Ristorante Officina 12 (bem, eles dizem que é Caffé-Ristorante con forno a legna).

O chef Andrea Boccoli viveu uns tempos em PT, veio a convite do Augusto para abrir o Degusto (sim, na versão original de restaurante italiano, na época do António Nora).


Cazzo, ao ir cumprimentá-lo à cozinha fiquei perplexo, será o Augusto?!
A mesma postura, porte e simpatia.

Depois de muita pizza e moretti, andar só a pé ou de bikemi, no shopping (como quem diz, a poupar), nesta sera coloquei-me nas mãos do chef, nada de escolhas, venha daí de tudo (claro, senza carne).
Para além disso, é verdade, gosto mesmo de ir a um restaurante e não ter que escolher, o chef ou alguém que conheça bem o menu são os meus perfect aliados.
Como o Andrea fala PT (com aquele tempero brasileiro que soa sempre tão bem) foi muito fácil perceber tudo.
P'ra mais o (cazzo, esqueci o nome do cara, tão legal, que me foi trazendo os vinhos, sei que era algo como...) Valdiló, brasileiro residente em Milano há + de 12 anos, foi acrescentando dicas, sempre que necessário.


A este o chef chamou roast beef di tonno freddo con riso alla pizzaiola.
Até certo ponto, este atum e sésamo é já um clássico mondialle. O arroz como se fora uma barrita de cereais não. Clássico, clássico, estava excelente.


Ricotta seca (imaginem um requeijão ligeiramente fumado) e mousse de melanzana (beringela) e pomodoro. Melhor a mousse que a ricotta, fresquíssimo o pomodoro.


Ravioli di lenticchie e pomodoro fresco. Excelente. Pastas em Italia, cazzo, bello.



Risotto nero con seppie confit. Não queria, por nada, partir de Milano sem um risotto. O chef decidiu-se por este, acho que teria preferido o millanes (ou como diz o karl, milaneza :). Bom, não excitante. Frescos os seppie.


Cappesante con fagioli (esqueci o nome do feijão, sorry). As vieiras boas, muito boa a feijoada.


Rombo (rodovalho) panado, orzo al zucchine e salada de rebentos. Não sei se dá para perceber nas fotos, mas nalguns pratos as doses não eram pequenas. A modos que, ao chegar este rodovalho, estava cheio, cheio. Foi preciso, sair, fumar, caminhar, caminhar p'ra ver se conseguia acabar :). A cevada é feita como se fosse um risotto e estava, mesmo, great. Acho que, tirantes filetes de sardinhas, nunca tinha comido peixe panado, e não me parece que acrescente muito. Agora o Orzo, cazzo, fiquei fã.

A carta de vinhos (tal como a de comida está em mudança) vai ter vinhos interessantes a preços razoáveis.
Como se fosse aqui em PT, também tem umas coisitas de centenas de euros p'ra impressionar e, imagino eu, p'ra vender aos kamones que escaparam à Dona Branca de lá do sítio (parece que lhe chamam Maldoffe-sse :). Cá Barca Velha ou Pêra Manca, lá é mais superToskanos.

Una grande cena. Tornerà, si spera con Augusto

rossatto-à-la-byebye-Milano

2 comentários:

augusto gemelli disse...

Fiquei contento em saber que gostaste da Officina 12 e do Andrea Boccoli, pá semana lá estarei com ele. Um abraço para ti e até breve...se possivel no meu Douro!

joaorosé disse...

grande Chef, foi um prazer (como penso que dá p'ra perceber no texto).
foskasse, a ideia era voltar lá contigo :(
buon viaggio

 
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