(Este é o último relato de 2006)
Foi na sexta-feira 24 de Novembro, que o Pedro Garcias me proporcionou uma experiência única: assistir ao fecho do FUGAS. A dream come true!
Desde há largos anos, a primeira edição foi em Julho de 2001, que o FUGAS nos dá um motivo para aguardar o sábado com alguma ansiedade. Para mim, principalmente pelos Prazeres, embora as fugas e escapadas, os motores e o resto, + para os sons esvoaçantes, também tenham a sua quota-parte.
Desde que o Pedro é o editor (começou em Outubro de 2003, sim, já passaram 3 anos e meio!), o FUGAS, mantendo o rumo, tem refinado, cada vez dá mais prazer.
O grande David Lopes Ramos é, imho, o crítico gastronómico que dá mais prazer ler e com quem mais me identifico. Tive o privilégio de com ele refeiçoar em várias ocasiões, situações e lugares. Digo privilégio pois aprende-se muito com o David, senhor de grande bagagem gastronómica mas de uma abertura e simplicidade só ao alcance dos realmente grandes. Claro, a sensibilidade aromática e de paladares dá-lhe qualidades também na apreciação dos vinhos.
De vez em quando também o Manuel Carvalho, o Pedro Garcias ou a Celeste Pereira, assinam artigos prazenteiros que adicionam ainda mais interesse ao FUGAS.
Nos últimos tempos começou também a escrever o João Pacheco. A sua rubrica O Chefe e a sua Receita tem nos dado a conhecer alguns dos melhores cookers a trabalhar em PT.
Voltando a 24 de Novembro de 2006, calhou mesmo bem que, ao contrário da habitual quinta-feira, só nessa sexta-feira o Pedro tenha fechado (este termo jornalístico quer dizer dar o OK final da redacção para a produção, momento a partir do qual nada mais pode ser alterado num jornal) o FUGAS. Como estávamos ambos no jantar do Fooding Club com os vinhos do Celso Pereira, insisti com o Pedro para me deixar ir com ele, ver ao vivo o fecho del FUGAS.
Nunca tinha estado na redacção do Público, neste caso a do Porto, é um pequeno mundo. Cerca das 24 horas já quase todos os partiram, só um pequeno grupo, todos ligados ao fecho do FUGAS, resiste. Até certo ponto, este é um número especial do FUGAS. O tema de capa é a Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, ou mesmo “o” + fechado. Pois o FUGAS conseguiu lá entrar o que é um feito para o jornalismo ocidental. Assim, o FUGAS mostra uma capa muy roja que está verdadeiramente forte. Estava até previsto que a chamada de capa do Público para este FUGAS fosse um grande destaque da capa mas, e é assim o ritmo de um jornal diário, as cheias do Douro nessa mesma sexta-feira criaram uma manchete totalmente diversa :-( Para mim ainda mais especial é o chefe da quinzena, Miguel Castro e Silva, só é pena que em vez da Perna de Pintada com Penca e Grão não nos ensine a fazer o Atum à Japonesa com vinagreta de Soja e Balsâmico ou o Risotto de Limão com ovas de Truta (yes fish é fixe, no meat). O DLR conta-nos a vertical de Chryseia e zurze no Mark Squires.
Mas tudo isto está pronto quando o Pedro chega. Uma revisão final aos Açores vistos por Anabela (que inclui telefonemas para saber como legendar a fotografia de Paulo Ricca). Mais uma leitura atenta ao lugar mágico de Sintras. Mas, na verdade, são os motores que estão mais atrasados. As fotografias foram tratadas de forma diferente (os carros aparecem recortados) e há dúvidas quanto ao layout e títulos.
Finalmente, termina-se o Navegador, faltava colocar os locais no globo mundis.
Passou cerca de hora e meia desde que chegamos.
O Pedro telefona para Lisboa, o FUGAS fechou.
Foi na sexta-feira 24 de Novembro, que o Pedro Garcias me proporcionou uma experiência única: assistir ao fecho do FUGAS. A dream come true!
Desde há largos anos, a primeira edição foi em Julho de 2001, que o FUGAS nos dá um motivo para aguardar o sábado com alguma ansiedade. Para mim, principalmente pelos Prazeres, embora as fugas e escapadas, os motores e o resto, + para os sons esvoaçantes, também tenham a sua quota-parte.
Desde que o Pedro é o editor (começou em Outubro de 2003, sim, já passaram 3 anos e meio!), o FUGAS, mantendo o rumo, tem refinado, cada vez dá mais prazer.
O grande David Lopes Ramos é, imho, o crítico gastronómico que dá mais prazer ler e com quem mais me identifico. Tive o privilégio de com ele refeiçoar em várias ocasiões, situações e lugares. Digo privilégio pois aprende-se muito com o David, senhor de grande bagagem gastronómica mas de uma abertura e simplicidade só ao alcance dos realmente grandes. Claro, a sensibilidade aromática e de paladares dá-lhe qualidades também na apreciação dos vinhos.
De vez em quando também o Manuel Carvalho, o Pedro Garcias ou a Celeste Pereira, assinam artigos prazenteiros que adicionam ainda mais interesse ao FUGAS.
Nos últimos tempos começou também a escrever o João Pacheco. A sua rubrica O Chefe e a sua Receita tem nos dado a conhecer alguns dos melhores cookers a trabalhar em PT.
Voltando a 24 de Novembro de 2006, calhou mesmo bem que, ao contrário da habitual quinta-feira, só nessa sexta-feira o Pedro tenha fechado (este termo jornalístico quer dizer dar o OK final da redacção para a produção, momento a partir do qual nada mais pode ser alterado num jornal) o FUGAS. Como estávamos ambos no jantar do Fooding Club com os vinhos do Celso Pereira, insisti com o Pedro para me deixar ir com ele, ver ao vivo o fecho del FUGAS.
Nunca tinha estado na redacção do Público, neste caso a do Porto, é um pequeno mundo. Cerca das 24 horas já quase todos os partiram, só um pequeno grupo, todos ligados ao fecho do FUGAS, resiste. Até certo ponto, este é um número especial do FUGAS. O tema de capa é a Coreia do Norte, um dos países mais fechados do mundo, ou mesmo “o” + fechado. Pois o FUGAS conseguiu lá entrar o que é um feito para o jornalismo ocidental. Assim, o FUGAS mostra uma capa muy roja que está verdadeiramente forte. Estava até previsto que a chamada de capa do Público para este FUGAS fosse um grande destaque da capa mas, e é assim o ritmo de um jornal diário, as cheias do Douro nessa mesma sexta-feira criaram uma manchete totalmente diversa :-( Para mim ainda mais especial é o chefe da quinzena, Miguel Castro e Silva, só é pena que em vez da Perna de Pintada com Penca e Grão não nos ensine a fazer o Atum à Japonesa com vinagreta de Soja e Balsâmico ou o Risotto de Limão com ovas de Truta (yes fish é fixe, no meat). O DLR conta-nos a vertical de Chryseia e zurze no Mark Squires.
Mas tudo isto está pronto quando o Pedro chega. Uma revisão final aos Açores vistos por Anabela (que inclui telefonemas para saber como legendar a fotografia de Paulo Ricca). Mais uma leitura atenta ao lugar mágico de Sintras. Mas, na verdade, são os motores que estão mais atrasados. As fotografias foram tratadas de forma diferente (os carros aparecem recortados) e há dúvidas quanto ao layout e títulos.
Finalmente, termina-se o Navegador, faltava colocar os locais no globo mundis.
Passou cerca de hora e meia desde que chegamos.
O Pedro telefona para Lisboa, o FUGAS fechou.